segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Watch'N'Ask


O “Watch’N’Ask” é um sistema de perguntas e respostas que funciona da seguinte forma: um grupo apresenta seu respectivo seminário (no nosso caso, apresentamos o seminário sobre Hipertensão) e, ao final de cada apresentação, três outros grupos são sorteados a fim de fazerem perguntas para o grupo que acabou de se apresentar.  

Dessa forma, o grupo de Neurotransmissores fez-nos a seguinte pergunta: Foram citados alguns remédios contra a hipertensão que não devem ser usados durante a gravidez. Por que isso ocorre? Quais são as vias responsáveis? Quais os efeitos do possível uso desses remédios para as gestantes, os fetos e os outros usuários?”

Resposta: Os medicamentos inibidores de enzima conversora de angiotensina são contra-indicados na gravidez, principalmente durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez, pois há risco de hipotensão fetal, anuirá e insuficiência renal, podendo estar associados à má-formação fetal e morte. Medicamentos que atuam na angiotensina podem causar lesão ao feto e morte. Por isso, o tratamento baseado em antagonistas dos receptores de angiotensina II também devem ser trocados quando a gravidez é descoberta. 
Como já foi explicado, o sistema Renina-angiotensina-aldosterona é uma via importante de controle da pressão arterial, aumento a retenção de sais quando ativada. Assim, a sua desativação pelos anti-hipertensivos supracitados tem como efeito a hipotensão fetal, que pode levar a insuficiência cardíaca, falta de oxigenação adequada, entre outros. Os efeitos para outros usuários incluem hipercalemia, deterioração da função renal e/ou elevação da creatinina sérica. 


O grupo de Alzheimer perguntou-nos: “Como a hipertensão está relacionada com a formação de trombose?”
Resposta: A Hipertensão Arterial Sistêmica pode atuar no mecanismo de redução da oferta de oxigênio, podendo levar à formação de trombo. A HAS atua como fator predisponente à formação da placa aterosclerótica, que pode vir a formar o trombo. Geralmente, a trombose se forma quando o conteúdo celular endotelial é removido. Com isso, os fatores da matriz expostos promovem a adesão de plaquetas, e formação do trombo. As consequências da trombose dependem do tamanho da obstrução e da embolização possível.

E, por fim, o grupo de Diabetes questionou-nos: “Existe relação entre excesso de peso e tecido adiposo, obesidade, com agravamento da hipertensão? Explique o mecanismo bioquímico que relacione essas duas doenças”.

Resposta: Em linhas gerais, ambas as doenças (hipertensão e obesidade) estão intimamente relacionadas; isto é, uma pessoa que é obesa ou que apresenta um quadro de excesso de peso possui uma maior tendência, uma maior propensão ao desenvolvimento das condições necessárias e/ou ideais para o aparecimento da Hipertensão. No entanto, para melhor compreendermos esse fato, faz-se necessário darmos um pulinho na bioquímica que envolve o processo de formação das placas de ateroma (como já fora mencionado em posts anteriores).
O excesso de peso e a obesidade fazem com que o organismo possua elevadas taxas da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL) e baixas concentrações da Lipoproteína de Alta Densidade (HDL) na corrente sanguínea. A LDL, popularmente conhecida com sendo o “mau colesterol”, tem por função transportar o colesterol do fígado até as células de vários outros tecidos que por ventura estejam necessitando. Enquanto o HDL, ou popular “bom colesterol”, tem por função transportar o excesso de colesterol dos tecidos de volta para o fígado, onde é utilizado para a síntese do ácido biliar.
 Diante do exposto podemos pensar, de forma simplificada, da seguinte forma: quando a pressão arterial está aumentada, a força adicional do sangue contra o revestimento interno das artérias, o endotélio (que é delicado), mata as células desse revestimento, danificando-o. Como conseqüência, essas paredes arteriais danificadas, lesadas, aumentam a permeabilidade da camada íntima às lipoproteínas LDLs, favorecendo a retenção das mesmas.  Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação no espaço subendotelial (ou camada íntima). Esses LDL oxidados são responsáveis pela atração dos monócitos (uma das nossas células de defesa), os quais também migram para o espaço subendotelial onde se diferenciam em macrófagos.
Os agora macrófagos captam as LDL oxidadas, “inchando”, transformando-se agora nas chamadas células espumosas. Quanto maior os níveis de LDL circulante no sangue, maiores serão as possibilidades desta substância penetrar nessas áreas danificadas, induzindo essa transformação em macrófagos. Quando várias dessas células espumosas se aglomeram num determinado ponto, desenvolve-se uma camada gordurosa na parede da artéria (são as famosas placas de ateroma!) 
A hipertensão, portanto, danifica o revestimento das artérias e acelera o desenvolvimento do ateroma. Parece claro que a hipertensão arterial desempenha papel central nesse processo de aterosclerose, uma vez que este processo raramente ocorre em seguimentos do sistema circulatório com baixo regime pressórico. 
Dessa forma, o crescimento das placas de ateroma acarreta na perda de elasticidade das artérias e contribuem também para a redução do seu calibre, tornando-a mais estreita. Tal quadro denomina-se aterosclerose, o qual pode desencadear outros tipos de doença, como por exemplo: doença cardíaca; doença cerebrovascular, trombose cerebral ou AVC; e doença arterial periférica.  
Respondendo, então, diretamente à pergunta: o acúmulo de placas de ateroma na parede das artérias vai às entupindo, de forma a aumentar a pressão em seu interior. Uma analogia válida para melhor exemplificar seria pensarmos numa mangueira sendo comprimida, por exemplo, por uma mão. O jato de água, tendo o seu calibre agora reduzido, passará a alcançar distâncias maiores em virtude dessa diminuição de seu raio. O mesmo ocorre com as artérias que passam a ter seu raio diminuído em virtude da deposição dessas placas de ateroma, levando a um conseqüente aumento da pressão sanguínea.

Referências Bibliográficas:
Livro: O guia essencial da Hipertensão; Associação Médica Americana.




domingo, 30 de setembro de 2012

Óxido Nítrico


Óxido Nítrico
O sistema muscular do ser humano é altamente regulado, para tanto, diversas moléculas e substâncias atuam no controle da contração e no relaxamento muscular. As artérias são formadas pela sobreposição de camadas de tecidos, a mais interna é composta por células endoteliais, a média por células musculares lisas e a mais externa por tecido conjuntivo.
As células musculas que formam as artérias, apesar de possuírem uma contração lenta, são de fundamental importância para a fisiologia. É através delas que a parede do vaso suporta a alta pressão proveniente do bombeamento sanguíneo realizado pelo coração, e também, em momentos de baixa pressão sanguínea, se contraem para ajudar no deslocamento do liquido.
O óxido nítrico (NO) é um gás solúvel em água que é produzido nas células endoteliais, macrófagos e certo grupo de neurônios do cérebro. A reação de síntese de NO é mostrada a seguir, onde L-arginina na presença da enzima óxido nítrico sintetase, produz L-citrulina e oxido nítrico.

O oxido nítrico atua no controle da produção de guanosina monofosfato cíclico (GMP), molécula que tem como uma de suas funções, o relaxamento dos músculos lisos. Sendo as artérias também composta por este tipo de musculatura, a presença de NO gera a dilatação de suas paredes, aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial.
Sabendo-se deste fato, atualmente há muitos remédios para o tratamento de doenças coronárias que ou tentam ativar a reação de síntese de NO, ou injetam NO diretamente no corpo do individuo. O NO também tem importante papel no momento da ereção do pênis, pois, esta se dá através da vasodilatação das artérias penianas e o seu preenchimento com sangue, surgindo remédios como o sildenafil e o viagra.
Há estudos que comprovam, porém, que a dosagem direta de NO é altamente instável, podendo causar problemas de necroses severas. A medida mais garantida de sucesso visa à produção de NO através do estimulo positivo da reação de síntese, ou seja, administra-se no paciente o principal precursor do NO, a arginina.

Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93xido_n%C3%ADtrico http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&safe=off&biw=1366&bih=667&tbm=isch&tbnid=I7rBKqc4yyGPiM:&imgrefurl=http://news.slnutrition.com/2011/11/l-arginina-um-aminoacido-com-inumeras-funcoes-no-organismo/&imgurl=http://news.slnutrition.com/wp-content/uploads/2011/11/18548f2.gif&w=465&h=241&ei=5VhFUKfsGYfq8wS8p4GIDw&zoom=1&iact=hc&vpx=321&vpy=58&dur=67&hovh=161&hovw=312&tx=223&ty=116&sig=103279321108329141680&page=3&tbnh=98&tbnw=189&start=44&ndsp=28&ved=1t:429,r:1,s:44,i:215
Moore 5ª edição pag. 36 à 40


Postagem feita por: Philipe Almeida

Sildenafil – Viagra


Sildenafil – Viagra
O viagra é um medicamento amplamente utilizado ao redor do mundo. Foi desenvolvido pela empresa americana Pfizer, e teve inicialmente o objetivo de tratamento da hipertensão e angina. Contudo, os pesquisadores do fármaco descobriram que este influenciava fortemente as ereções penianas.
Sendo um medicamento, este só deve ser tomado segundo prescrições medicas, porém, a dose terapêutica oscila, geralmente, entre 25 a 100mg. Estudos apontam que dosagens acima da terapêutica não alteram a eficacia do medicamento na disfunção erétil, todavia, aumentam a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos, sendo estes: dores de cabeça, palpitações, taquicardia, arritmia, distúrbios visuais, priapismo e maiores riscos de enfarte do miocárdio e AVC. Em caso de sobredosagem, não é recomendado a dialise renal, pois esta droga se liga fortemente às proteinas plasmaticas, não sendo eliminada pela urina.
Esta droga tambem é utilizada para outros fins como no tratamento da hipertensão pulmonar, tratamento do fenômeno de Raynaud, afrodisíaco, uso recreacional e na prevenção do murchamento de plantas. Não há estudos que comprovem que o viagra possui efeitos afrodisíacos, entretanto relaciona-se este à influências psíquicas do indivíduo. Como recreativo, o viagra é utilizado juntamente com outras drogas de abuso, como o ecstasy (anfetamina), pois estes provocam a disfunção erétil. No tratamento das plantas emonstrou-se que o uso do viagra prolonga o tempo de vida util das flores, fazendo-as murchar em ate uma semana a mais do esperado. O mecanismo que atua nas plantas é o mesmo que ocorre nos seres humanos.
O óxido nítrico é produzido por células endoteliais, a partir da L-arginina. Este entra em contato com células musculares e ativa a enzima guanilato ciclase. A guanilato ciclase ativa catalisa a produção de GMPc através de GTP. O GMPc dentro da célula muscular irá diminuir a entrada de Ca++, inibira a liberação e estimular o sequestro de Ca++ para o retículo endoplásmatico. Sem Ca++ há o relaxamento muscular.
No momento da erecao, há a estimulacao da producao de NO no penis, e consequente producao de GMPc e relaxamento dos vasos penianos, permitindo a entrada de sangue nos corpos cavernosos e esponjosos do penis. Contudo, a enzima fosfodiesterase tipo 5 quebra os GMPc, impedindo o relaxamento dos vasos sanguineos e a conseguinte erecao. O sildenafil (viagra) atua na inutilizacao da fosfodiesterase tipo 5, pois este se parece muito com o GMPc e se liga competitivamente à enzima. Permitindo, assim, que a GMPc realize seu papel.
De acordo com a bula do viagra, as contra indicacoes deste são:
Viagra* não é indicado para o uso em mulheres e crianças.
Viagra* deve ser ingerido inteiro, no máximo uma vez ao dia conforme recomendação médica. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre o horário, a dose e a duração do tratamento.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações indesejáveis. As reações adversas mais comuns incluem: dor de cabeça, rubor, tontura, dispepsia, congestão nasal e distúrbios visuais (leves e transitórios; predominantemente visão com traços coloridos, mas também sensibilidade aumentada à luz ou visão turva).
VIAGRA* ESTÁ FORMALMENTE CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES EM TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS PARA ANGINA DE PEITO QUE CONTENHAM NITRATOS TAIS COMO, SUSTRATEÒ (BRISTOL-MYERS SQUIBB), MONOCORDIL (LABORATÓRIOS BALDACCI), ISORDIL (LABORATÓRIOS WYETH-WHITEHALL), NITRADISC (SEARLE DO BRASIL), NITRODERM TTS (NOVARTIS BIOCIÊNCIAS), ISOCORD (ASTA MÉDICA), CINCORDIL (LABORATÓRIOS WYETH-WHITEHALL), ISOSSORBIDA (CAZI QUÍMICA), ISOSSORBIDA (SANVAL), TRIDIL (CRISTÁLIA PRODS. QUIM. FARMACÊUTICOS), ENTRE OUTROS.
Viagra* também é contra-indicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga ou a quaisquer componentes do produto.”
Referências bibliográficas:





Postagem feita por: Philipe Almeida 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Exercícios X Hipertensão


A prática regular de atividades físicas está em muito atrelada a uma série de efeitos benéficos para o corpo como um todo. Pessoas que possuem esse hábito, por exemplo, usufruem de uma longa lista desses tais benefícios, sendo suas consequências percebidas nas diversas esferas da vida.
Não é de surpreender que pessoas fisicamente ativas sejam muito menos vulneráveis a desenvolver hipertensão do que as sedentárias. Lembrando que o sedentarismo não está ligado (necessariamente) a ausência de um esporte ou de uma atividade física; está, no entanto, relacionado a uma quantidade de calorias diárias gastas. Isto é, uma pessoa que não pratica nenhum esporte não necessariamente enquadra-se como sendo sedentária; o que tem de se avaliar é o quanto de energia, de calorias diárias ela dispende. Atividades rotineiras e simples, como serviços domésticos, caminhar de casa para o trabalho, lavar o carro ou uma dança recreativa, podem já ser o suficiente para tornar essa pessoa não sedentária.
Interessante notar que em pessoas com hipertensão de leve a moderada, o exercício regular reduz a pressão arterial e tende a evitar que a pressão suba ainda mais nelas. Os benefícios da atividade física são tão significativos quanto os de alguns medicamentos. Estudos mostram que o risco relativo de uma pessoa tornar-se hipertensa é muito maior naquelas que têm baixa capacidade física. Sendo assim, a prática de exercícios torna-se um grande coadjuvante na prevenção e no tratamento da Hipertensão Arterial.
Exercícios aeróbicos, como caminhada rápida, ciclismo e natação, ajudam a baixar a pressão, fortalecendo o coração e permitindo que ele trabalhe mais eficazmente. Durante os exercícios aeróbicos, os vasos se expandem para permitir que mais sangue flua pelos músculos. Como, no entanto, relacionar diretamente os benefícios dos exercícios físicos com a prevenção ou minimização dos efeitos da Hipertensão?
A prática regular dos exercícios aeróbicos leva a mudanças estruturais nos vasos sanguíneos, de forma que o organismo passa a criar novas arteríolas e capilares com o fim de acomodar o maior fluxo sanguíneo necessário durante o exercício. Estes vasos adicionais, por sua vez, corroboram para uma melhor distribuição da pressão como um todo, já que a pressão sanguínea será melhor partilhada entre os vários vasos do organismo. Ao mesmo tempo, ocorre também uma abertura do canal das artérias coronárias (artérias que irrigam o coração), as quais se alargam, assegurando que o coração receba sangue suficiente durante o exercício físico sem, contudo, forçar demais essas importantes artérias.
Algo interessante de se notar é que é possível baixar a pressão em cerca de 10 mmHg com exercícios de resistência ou ginástica aeróbica. A pressão da pessoa não irá piorar, além de fazer com que ela se sinta melhor com a elevação da frequência cardíaca e com o trabalho muscular. Uma questão importante e que vale a pena mencionar, é que embora a musculação tenha lá seus benefícios, a redução da pressão arterial não é um deles. Como a pressão dispara ao se levantar ou baixar pesos (ou durante exercícios em aparelhos de resistência), o ideal mesmo é conversar com o médico antes de iniciar qualquer programa de musculação.
Vale ressaltar que não é preciso treinar como um atleta olímpico ou ser um atleta de alto rendimento e performance para usufruir dos efeitos benéficos trazidos pela atividade física. Algumas pesquisas sugerem que, no que diz respeito à pressão arterial, exercícios de intensidade baixa a moderada possam ser tão ou mais eficazes do que um treinamento muito intensivo.
Além disso, o exercício físico estimula também a produção de HDL-colesterol, ajuda a evitar o acúmulo de LDL-colesterol, contribuindo, esses dois fatores em conjunto, para se evitar a formação das placas de ateroma (os quais obstruem as artérias, estreitando-as, levando a um consequente aumento da pressão). E ajuda também na liberação de hormônios vasodilatadores que fazem com que haja um aumento no diâmetro do vaso sanguíneo, aumentando o fluxo sanguíneo para os órgãos e músculos.
Dessa forma, entende-se que a prática regular de atividades físicas em muito pode contribuir para se elevar a qualidade de vida de uma pessoa hipertensa. O fundamental, no caso do exercício (e mesmo na perda de peso) é desenvolver hábitos que se aprecie e consiga manter para o resto da vida. 

Referências Bibliográficas: 

Associação Médica Americana - O guia essencial da Hipertensão

Postado por: Ana Elisa Rosa


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Hipertensão Arterial Pulmonar II


Além das causas idiopáticas (sem causas determinadas) mencionadas em postagens anteriores, há também outras causas responsáveis e que se relacionam à ocorrência da Hipertensão Arterial Pulmonar, entre as quais encontram-se as doenças pulmonares (principalmente as associadas ao DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – como, por exemplo, a bronquite crônica, a asma brônquica e o enfisema pulmonar; as doenças pulmonares estão também associadas ao tabagismo).
A fibrose pulmonar (que são minúsculas cicatrizes formadas no pulmão. Quando elas se formam, os alvéolos são perdidos, levando a uma perda irreversível na capacidade dos pulmões em transferir oxigênio para a circulação sanguínea, causando, por exemplo, a falta de ar durante a prática de exercícios físicos); a apnéia do sono (que é a suspensão da respiração durante o sono); em cardiopatias congênitas; em determinados medicamentos, como algumas drogas contra a obesidade; e na embolia pulmonar (que são coágulos de sangue no pulmão).
Seu diagnóstico envolve, entre outros procedimentos, um ultra-som do coração, um exame para medir a atividade elétrica do coração (um eletrocardiograma - ECG) e a cateterização cardíaca direita, que proporciona o diagnóstico definitivo (envolve a inserção de um pequeno tubo no coração para oferecer uma medida direta da pressão no coração e nos pulmões).
Já o seu tratamento dá-se, por exemplo, através do uso de anticoagulantes, prevenindo a formação de coágulos sanguíneos nos pulmões; através da terapia de oxigênio, aumentando a quantidade de oxigênio disponível no sangue; e através de bloqueadores de canais de Cálcio, aliviando a constrição nas artérias pulmonares.
Aqui estão algumas sugestões para ajudar àqueles que, diariamente, aprendem a lidar com o desafio de conviver com a Hipertensão pulmonar: (retirado de http://andancasvagarosas.wordpress.com/2010/11/12/vivendo-com-hipertensao-pulmonar/)
·         Quando sentir falta de ar, faça uma pausa. Admire a paisagem, não há vergonha em diminuir o ritmo.
·         Planeje e faça trabalhos que exijam maior esforço quando estiver mais energia.
·         Descanse. Planeje trabalhos que possa realizar sentada como costurar ou usar o computador.
·         Considere iniciar um projeto. Tire o foco da sua nova condição. Existem coisas que podem ser feitas na sua própria casa e ajudam a distrair a mente e o espírito como: artesanato, arrumar o álbum de fotografia, arrumar papéis e ler livros. Aproveita para se ocupar daquelas coisas que você sempre quis fazer, mas nunca teve tempo.
·         Relaxe. Stress pode prejudicar os sintomas de HAP.
·         Coloque a sua saúde e segurança em primeiro lugar. Se você tem uma lista de escolha saudáveis que você gostaria de ter feito fazia anos, deixa a hipertensão pulmonar se a sua desculpa para finalmente colocá-la em ação.
·         Evite fumaça e fumantes. Caso você possua condições adquira um detector de monóxido de carbono (CO), esse aparelho custa em média R$ 600,00 e é vendido em lojas especializadas.
·         Escolha a sua caridade favorita e faça trabalho voluntário.
·         Adicione confiança e bom – humor.

Referências Bibliográficas:



Postado por: Ana Elisa Rosa



Hipertensão e sua relação com as emoções.


O conceito foi desenvolvido personalidade hipertensiva de estudos retrospectivos. Um estudo deste tipo de produto, como segue: levar um grupo de pessoas com uma doença como a hipertensão, por exemplo, medir uma variável, como traços de personalidade, e depois comparar as características de personalidade com a qual encontrada em um grupo equivalente de pessoas sem hipertensão. Os estudos retrospectivos têm mostrado repetidamente que indivíduos hipertensos são pessoas que não controlam suas emoções bem ou não pode expressar. Eles concluíram que os indivíduos com hipertensão foram personalidade hipertensiva.
Mas não suficiente raciocínio categoria de segurança, uma vez que a hipertensão em si pode afectar as características da personagem. Estudos são necessários "prospectivo" para examinar um grupo de hipertensos, deve determinar seus tipos de personalidade e segui-los ao longo do tempo.
É necessário enfatizar que um fator crucial para o desenvolvimento da hipertensão arterial é a necessidade de lidar com um ambiente que exige adaptação constante de comportamento. E, claro, se o ambiente é tão difícil como o de hoje, nos tornamos mais conscientes das situações que exigem um conjunto de comportamento e, ao mesmo tempo, aumentar a nossa pressão arterial. Esta é uma nova abordagem para o caminho que devemos pensar sobre a tensão. Nós podemos modificar as complexidades da vida, que é pouco provável, uma vez que existe uma tendência para aumentá-los, ou desenvolver formas de permitir-nos a lidar com eles de forma mais eficaz


Referencias bibliograficas


1.     Kumar, MBBS, MD, FRCPath, V.; Abul K. Abbas, MBBS, Nelson Fausto, MD and Jon Aster, MD (2009). «Cap. 11 Hypertensive vascular disease». En Saunders (Elsevier). Robbins & Cotran Pathologic Basis of Disease (8th edición). 

2.    Dreisbach, Albert W; Sat Sharma y Claude Kortas (feb de 2010). «Hypertension» (en inglés). Nephrology: Hypertension and the Kidney. eMedicine.com. Consultado el 5 de julio de 2010.

3.    José F. Guadalajara Boo (jefe de Servicio Clínico del Instituto Nacional de Cardiología Ignacio Chávez). Programa de actualización continúa para Cardiología. pp. p8.

 

Hipertensão Pulmonar.


É pressão sanguínea anormalmente alta nas artérias dos pulmões, o que faz com que o lado direito do coração trabalhar mais do que o normal.

Causas

O lado direito do coração bombeia sangue através dos pulmões, onde ele apanha o oxigénio. Em seguida, o sangue retornar para o lado esquerdo do coração, que bombeia para fora do corpo.

Quando as pequenas artérias (vasos sanguíneos) dos pulmões são estreitadas, o sangue não pode levar muito. Quando isto ocorre, a pressão acumula-se, o que é chamado de hipertensão pulmonar.

O coração tem de trabalhar mais para forçar a circulação do sangue através do vaso contra esta pressão. Ao longo do tempo, isto faz com que o lado direito do coração torna-se maior.

Neste momento, a insuficiência cardíaca envolve o coração direito, o que é chamado de cor pulmonale.

A hipertensão pulmonar pode ser causada por:
• doenças auto-imunes que danificam os pulmões, tais como a artrite reumatóide ou esclerodermia
• anomalias congênitas do coração
• Os coágulos de sangue no pulmão (embolia pulmonar)
• Insuficiência cardíaca congestiva
• Doença das válvulas cardíacas
• A infecção pelo HIV
• Baixos níveis de oxigênio no sangue por um longo tempo (crónica)
• doença pulmonar, como DPOC ou fibrose pulmonar
• Drogas (por exemplo, certos medicamentos para perda de peso)
• Apnéia obstrutiva do sono

Em muitos casos, a causa é desconhecida, e a condição é conhecida como hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) e utilizado para ser chamado de hipertensão pulmonar primária (PPH).

Hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) é rara e afeta mais mulheres do que homens.

Se a hipertensão pulmonar é causada por uma droga, ou uma condição médica conhecida, é chamado de hipertensão pulmonar secundária.

Os sintomas

Muitas vezes, falta de ar ou sensação de desmaio durante a atividade é o primeiro sintoma. Você pode ser um aumento da freqüência cardíaca (palpitações). Ao longo do tempo, os sintomas ocorrem actividade mais clara ou mesmo em repouso.

Outros sintomas incluem:
• Inchaço das pernas e tornozelos
• lábios azulados ou pele (cianose)
• Dor no peito ou pressão, geralmente na parte da frente do peito
• tonturas ou desmaios
• Fadiga
• Aumento do tamanho abdominal
• Fraqueza

Pessoas com hipertensão pulmonar muitas vezes têm sintomas que vão e vêm. Eles relatam que eles têm dias bons e ruins.

 Tratamento

Não há cura conhecida para a hipertensão pulmonar. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas e prevenir danos nos pulmões mais. É importante para o tratamento de condições médicas que causam a hipertensão pulmonar, a apneia obstrutiva do sono, doenças pulmonares e doenças das válvulas cardíacas.

Muitas novas opções de tratamento para a hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI) e outras formas de hipertensão pulmonar.
O médico irá decidir qual o medicamento é melhor para você. Durante o tratamento, você vai continuar a acompanhar de perto os efeitos colaterais e ver o quão bem você está respondendo à medicação. Nunca pare de tomar a medicação sem consultar o seu médico.

Alguns pacientes diluentes para reduzir o risco de coágulos de sangue nas veias das pernas e artérias do pulmão.

Pessoas com baixos níveis de oxigênio pode precisar de terapia de oxigênio em casa.

Como a doença se agrava, será necessário fazer mudanças na casa e obter mais ajuda em casa.

Outras dicas importantes a seguir:
• Evitar a gravidez.
• Evite atividades extenuantes e levantamento de peso.
Evite viajar para altas altitudes.
Mantenha-se atualizado gripe anual e vacinas pneumocócicas.
Pare de fumar.

Se o tratamento medicamentoso não funciona, um transplante de coração-pulmão ou pulmão pode servir apenas algumas pessoas.